A medicina vem evoluindo a fim de encontrar novas maneiras de realizar exames, tratamentos e outros procedimentos, tudo para garantir que os pacientes ganhem qualidade de vida.
Você já ouviu falar a respeito de tratamentos complementares ou até mesmo alternativos à medicina convencional?
Existem diversas vertentes desse tipo de abordagem e uma delas tem ganhado cada vez mais adeptos, além do respaldo da própria Organização Mundial da Saúde (OMS): a medicina integrativa.
Quer conhecer mais sobre essa prática, suas características e procedimentos? Continue conosco neste artigo e descubra tudo sobre o assunto:
O nome dessa prática já oferece uma explicação sobre seu significado: é uma modalidade de medicina que busca integrar todos os aspectos do paciente (físicos, emocionais e mentais).
O principal propósito da medicina integrativa é descobrir a causa de certas doenças e também colocar o paciente no centro do tratamento para possibilitar sua cura, tudo a partir de uma análise ampla da saúde do indivíduo.
Para que isso seja possível, essa prática conta com evidências e abordagens terapêuticas que devem ser adequadas para cada caso. A ideia é desenvolver uma parceria eficiente entre diversos profissionais de saúde e o paciente.
Todos os profissionais envolvidos trabalham juntos na elaboração de estratégias para melhorar a qualidade de vida do indivíduo de maneira geral, não apenas direcionando toda a atenção à doença em si.
O paciente, por sua vez, passa a ser agente em seu próprio tratamento, deixando de recebê-lo passivamente e atuando como encarregado por sua própria saúde. Ou seja, a saúde passa a ser, também, sua responsabilidade individual, levando em conta o compromisso em aderir ao tratamento proposto.
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O conceito da medicina integrativa defende que essa interdisciplinaridade é essencial para que o paciente possa ser tratado sob todos os aspectos.
É preciso utilizar como ferramentas a medicina tradicional em conjunto com práticas de relaxamento, atenção plena, meditação, uso de fitoterápicos, yoga, mudanças na alimentação, entre outros recursos.
Tudo deve ser proposto com uma postura empática e em prol da cura do paciente, sempre, é claro, baseando-se em evidências em relação a sua eficácia e segurança, promovendo mais qualidade de vida para a pessoa.
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A medicina integrativa tem sido abordada em grandes centros acadêmicos norte-americanos, como nas Universidades de Harvard, do Arizona, de Massachusetts, da Califórnia, entre outros.
No Brasil, ela aparece nas abordagens terapêuticas praticadas pelos hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein, assim como no Sistema Único de Saúde (SUS), com a criação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PIC) em 2006.
Desde então, passaram a ser oferecidas práticas de terapias integrativas, como fitoterapia e acupuntura na rede pública de cerca de 1.200 municípios.
É importante ressaltar que as terapias propostas pela medicina integrativa visam nunca substituir, mas complementar o tratamento tradicional, que passa a abordar também o contexto do paciente e sua doença, visando a cura e o bem-estar do indivíduo.
Por isso ela pode ser tão vantajosa se aplicada em sua clínica ou consultório médico.
Essa abordagem de bem-estar combina duas linhas da medicina:
A medicina convencional inclui medicamentos, cirurgia e mudanças no estilo de vida. O grande foco dessa abordagem é a doença.
O foco é sempre nos sintomas apresentados pelo paciente para chegar a um diagnóstico, sempre considerando as evidências científicas e com o intuito de acabar com as manifestações da doença.
Já a medicina complementar combina uma abordagem não convencional com a convencional, por isso é considerada um complemento.
Um exemplo da medicina complementar é usar a acupuntura para ajudar a diminuir os efeitos colaterais do tratamento do câncer. Ou seja, há o tratamento convencional, mas a abordagem complementar vem para minimizar os sintomas e proporcionar mais bem-estar ao paciente.
A medicina integrativa é justamente a integração das duas formas: convencional e complementar, sempre com o objetivo de oferecer o melhor cuidado ao paciente, pensando no cuidado físico, emocional e mental.
É uma união de diferentes métodos profissionais para potencializar a capacidade natural de cura do paciente.
A medicina convencional é praticada por médicos e enfermeiros, ao passo que a complementar inclui esses e também psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, fitoterapeutas, acupunturistas e outros, desde que formados em faculdades, cursos técnicos, profissionalizantes, livres ou de pós-graduação.
Muitos pacientes podem se beneficiar da medicina integrativa. Tanto pessoas com condições médicas crônicas ou complexas quanto doenças menos graves.
Entre as principais doenças cujo tratamento pode ser beneficiado pela medicina integrativa, estão:
Existem muitos tratamentos complementares que são amplamente utilizados por médicos de vários lugares do mundo. Entre eles:
Continue a leitura e saiba mais sobre como a medicina integrativa pode ajudar os pacientes e conquistarem uma melhor qualidade de vida.
De modo geral, a medicina integrativa maximiza o bem-estar, integrando as terapias focadas na doença e nas atividades complementares. Essa abordagem ajuda pessoas que convivem com doenças graves a:
Além disso, ter o paciente como agente da cura é de extrema importância. Com a ajuda de psicólogos, nutricionistas, médicos, fisioterapeutas e outros profissionais, o paciente consegue superar a doença com mais facilidade.
Vamos usar como exemplo a suplementação natural. Essa prática, com o acompanhamento de um nutricionista, pode ajudar no tratamento de diversas doenças, além de prevenir doenças cardiovasculares, colesterol, hipertensão e combater o estresse. Tudo isso sendo uma terapia natural.
Em síntese, a medicina integrativa oferece grandes chances para que o paciente restabeleça sua saúde integral, não focando apenas no físico ou na mera ausência de doenças.
A medicina integrativa, enquanto abordagem terapêutica, baseia-se nos seguintes princípios:
Apenas depois de compreender cada um dos princípios acima citados é que se pode seguir para o próximo passo: planejar a implantação da medicina integrativa em sua gestão da clínica médica.
Uma vez que a medicina integrativa apenas funciona quando profissionais de diversas áreas trabalham de maneira alinhada em prol do paciente, o médico gestor deve pensar em uma maneira de fazer isso funcionar.
Uma das maneiras de isso acontecer é tendo vários profissionais atuando em sua clínica.
Imagine, por exemplo, contar com uma nutricionista e um fisioterapeuta de sua confiança, trabalhando na sua clínica, ajudando a melhorar a saúde e a qualidade de vida das pessoas. Isso pode ser extremamente positivo.
No final das contas, o paciente poderá centralizar todas as suas consultas em um só lugar! Isso, além de facilitar a vida dele, também ajuda a promover a fidelização do paciente em relação ao trabalho desenvolvido por todos os profissionais que trabalham na clínica.
Caso a ideia não seja expandir sua clínica ou consultório, vale a pena estabelecer parcerias com outros profissionais de sua cidade. Isso cria uma rede de confiança, em que você estará indicando o trabalho de colegas para seus pacientes.
Vale destacar que o contrário também acontecerá. Esses colegas vão indicar o seu trabalho para pacientes que já confiam na opinião deles. Isso vai atrair mais pacientes para sua clínica, principalmente particulares.
Ao optar por aplicar a medicina integrativa em sua clínica, você estará melhorando a experiência do seu paciente em relação ao trabalho que está sendo desenvolvido e aumentando as chances de um tratamento bem sucedido. Isso é ótimo para ampliar também a satisfação dos pacientes em relação ao atendimento.
O atendimento é algo muito importante em uma clínica já que ajuda a fidelizar pacientes, por isso mesmo é preciso se preocupar com essa questão.
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