A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) preza pela segurança dos dados dos indivíduos e sua total proteção contra vazamentos e compartilhamento indevido.
Com a otimização de informações e dados na internet, a medida legislativa é um grande avanço para assegurar a proteção das informações pessoais e, consequentemente, o direito de liberdade e privacidade das pessoas.
Levando em consideração que clínicas e consultórios médicos lidam constantemente com os dados de seus pacientes, é necessário entender o que diz essa nova lei e o que você deve fazer para adequar-se a ela.
Esse conhecimento é essencial para garantir a segurança dos pacientes e ajudará médicos e gestores a evitarem problemas sérios, como o uso indevido de dados confidenciais, assim como as multas e outras punições que podem decorrer disso.
Tendo isso em mente, preparamos este artigo com medidas de segurança técnicas para te ajudar a entender como a clínica médica precisa lidar com a proteção de dados.
Imagine que uma pessoa chega no consultório e deseja marcar uma consulta. A primeira ação do time de recepção será colher os dados desse indivíduo para o seu cadastramento.
Em seguida, essa mesma pessoa passará por uma avaliação clínica, momento em que mais dados sobre ela serão solicitados, só que, dessa vez, essas informações são ainda mais sigilosas e farão parte do seu prontuário eletrônico.
Depois disso, exames laboratoriais podem ser solicitados e seus dados serão compartilhados entre a clínica e o laboratório.
Todo esse procedimento é comum em clínicas médicas e serve para ilustrar a maneira como os estabelecimentos de saúde precisam levar a proteção de dados a sério.
Médicos, recepcionistas e gestores estão constantemente manipulando dados pessoais e sensíveis de seus pacientes. Portanto, sem o cuidado ideal, há um risco considerável de vazamentos de informações ou usos não autorizados delas.
Nesse contexto, as clínicas médicas precisam fazer uso das melhores ferramentas para obter e armazenar as informações com segurança.
Algumas das iniciativas que devem ser tomadas, imediatamente, para que isso aconteça, são as seguintes:
Tais medidas são os primeiros passos que devem ser feitos para estar de acordo com a LGPD. Sendo assim, tenha em mente que a segurança de dados é uma preocupação de todo o time, o que deixa claro a necessidade de treinamentos sobre o assunto.
Outro ponto importante que sua gestão médica deve considerar é a telemedicina, uma grande tendência em clínicas e consultórios.
Garantir que as teleconsultas sejam realizadas do modo mais seguro possível, sem compartilhamento indevido ou gravação não autorizada e com intermédio de uma conexão segura, é uma obrigação da clínica.
É relevante deixar claro que a instituição médica que não se adequar às normas da LGPD está sujeita a ser impossibilitada de executar suas atividades, visto que, além das multas, há possibilidade de proibição parcial ou total do exercício de atividades relacionadas a tratamento de dados.
Agora que entendemos como a clínica médica precisa lidar com dados dos pacientes o tempo todo, há alguns pontos sobre a LGPD que precisam ser cuidadosamente levados em conta pelos gestores:
Esses pontos são de extrema importância, pois fazem parte do dia a dia na clínica. Então, cuidado para não deixar passar tais informações, pois são nas atividades da rotina em que os deslizes são mais frequentes.
Uma importante sugestão de política interna para sua clínica é a política de mesa limpa, que diz respeito à prática de deixar o ambiente de trabalho organizado e sem informações relevantes visíveis, com o objetivo de prezar pela segurança de informações sensíveis, sejam elas físicas ou digitais.
Por exemplo, quando deixamos computadores, celulares e outros dispositivos eletrônicos desprotegidos e ativos, em espaços públicos ou de trabalho, as informações presentes na tela podem ser visualizadas por terceiros.
A mesma situação acontece com papéis, exames e documentos impressos que muitas vezes ocupam as mesas de consultórios e até o espaço da recepção.
Dessa maneira, informações confidenciais e sigilosas podem ser lidas ou acessadas sem a permissão necessária, o que viola as diretrizes da LGPD.
Para evitar que isso aconteça na clínica médica, o primeiro passo é adotar uma cultura sem papel, tanto para a segurança das informações dos pacientes quanto para atender os critérios da nova legislação.
Portanto, não imprima documentos de forma desnecessária, não deixe lembretes espalhados pelo espaço de trabalho e sempre bloqueie as telas que possuam informações privadas, como as conversas com pacientes.
Lembre-se de que mesmo pequenos pedaços de papel e rascunhos podem comprometer a segurança dos dados dos pacientes que confiam na sua clínica.
Aos poucos, adote uma gestão paperless na clínica, pois isso a tornará mais segura — especialmente se você tiver um sistema de gestão com foco na segurança de clínicas médicas.
Com o ClinicWeb, é possível contar com prontuários eletrônicos, agenda online e cadastramento inteligente para eliminar de vez os papéis, o que torna sua gestão mais segura e protegida, de acordo com as normas da LGPD.
Além de todas as boas práticas já citadas, é essencial que a clínica médica tenha soluções tecnológicas que potencializem sua segurança de dados.
Como sugestões, é pertinente apontar:
Dessa forma, com os equipamentos protegidos, é possível garantir um maior grau de proteção aos dados dos pacientes.
A digitalização da clínica é um importante passo para a sua adequação diante das diretrizes da LGPD.
Porém, ao escolher um sistema de gestão, é preciso verificar qual é a segurança dos dados que a ferramenta disponibiliza.
Sendo assim, leve em consideração alguns aspectos técnicos, tais como:
O sistema de gestão da ClinicWeb conta com essas e outras ferramentas para ajudar a clínica médica e toda a equipe a se adaptarem a esse novo marco de proteção de dados. Saiba mais: ClinicWeb, um sistema de gestão seguro para clínicas médicas.
Quer ter certeza de que essa é a melhor opção para sua clínica? Então fale com um de nossos especialistas: