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Quais características ter para ser um bom médico? | ClinicWeb

Escrito por Bruno Pereira | Jun 11, 2021 3:00:00 AM

A Medicina é uma profissão nobre, que requer dedicação, cuidado, muito trabalho e anos de estudo. Mas, mesmo com tudo isso, muitos profissionais acabam se perguntando: o que faz um bom médico? Quais características é preciso ter para exercer com excelência essa função tão importante?

Essa resposta não é simples, pois há muitas questões envolvidas no atendimento médico. Apenas para começar, precisamos lembrar que ser médico significa ter contato direto com o próximo em um momento de fragilidade.

Quase todas as pessoas que procuram um médico precisam da solução para algum problema ligado à saúde. Em alguns casos, a questão se torna ainda mais sensível, pois pode envolver um paciente que está sentindo muita dor, por exemplo.

Por isso, é considerado um dever atuar sempre de forma ética, com respeito e cuidado, a fim de aliviar, de fato, o que está afligindo seu público.

  • Afinal, ser médico significa zelar pela qualidade de vida de seus pacientes.

Além disso, é preciso olhar para a questão com a mesma perspectiva de um empreendedor e gestor. Nenhum paciente irá se fidelizar a um consultório que oferece um atendimento mediano.

Assim, fica nítido que ser ético, atencioso e ter conhecimento técnico, evitando ao máximo erros de diagnóstico e de prescrição de tratamentos, é o mínimo que se pode esperar de um profissional da medicina. 

Mas se você, médico, deseja que seu trabalho tenha destaque, é preciso ir além. Por isso, trazemos neste artigo um compilado de qualidades essenciais para um médico de excelência. Confira quais características fazem um bom médico:

1. Ter uma excelente comunicação com o paciente

A comunicação entre médico e paciente é fundamental para um atendimento de qualidade. À primeira vista, isso pode parecer simples e até óbvio, mas não são todos os profissionais que conseguem se expressar de forma eficiente, assegurando que o paciente tenha compreendido todas as informações, sem deixar dúvidas para trás.

Por isso, é importante que o médico consiga se conectar de forma adequada com o paciente, usando uma linguagem acessível, precisa e correta, garantindo o bom entendimento do seu interlocutor.

E, caso alguma dúvida apareça, é fundamental saber contorná-la, explicando de outras formas e até mesmo usando exemplos para esclarecer as ideias ao paciente. O mais importante é que ninguém saia do consultório com alguma questão sem resposta.

A comunicação pode ser um dom nato para algumas pessoas, mas mesmo os que acham que não a possuem conseguem melhorar muito a forma de se expressar por meio de treinamentos e exercícios.

Uma boa forma de se fazer entender é planejar suas falas, baseando-se no comportamento e nas dúvidas da maioria de seus pacientes. É possível, então, criar linhas de raciocínios que sejam mais fáceis de serem acompanhadas, principalmente por alguém leigo no tema.

Claro que cada consulta é única. Por isso, parar por um instante e organizar as ideias antes de começar a explicação é um bom exercício. Com tempo e prática, a mente automaticamente ordenará o pensamento de forma que ele seja transmitido de forma mais eficiente.

2. Compreender as dores do paciente em sua clínica médica

Empatia é um conceito primordial para um bom médico. Mas o que significa ser empático? Quer dizer saber se colocar no lugar do próximo, compreendendo suas dores, frustrações e expectativas.

Aplicado ao atendimento médico, isso complementa a consulta de forma surpreendente, com benefícios tanto para o tratamento do paciente quanto para a imagem do profissional.

Do ponto de vista do marketing médico, é ótimo ser conhecido por ser atencioso e competente. E para o paciente, é a garantia de um tratamento eficiente e que leva em consideração todas as dificuldades que porventura ele venha a ter, evitando que se sinta desamparado

Sendo assim, é característico de um bom médico saber avaliar a situação dos que buscam seus serviços

A pessoa que acaba de entrar no consultório está com dor? Com alguma dificuldade de locomoção? Sentido mal-estar, enjoo ou algo do tipo? A medicação pode causar algum efeito colateral ou outros sintomas?

É de muito bom tom levar em conta o sofrimento do paciente durante o diagnóstico e o tratamento. A partir daí começa o trabalho do profissional em buscar formas de curar os males do cliente e amenizar suas dores, para que a terapia evite ao máximo causar mais angústia a quem já está doente.

3. Ter uma visão integrada em cada atendimento médico

Ao receber um paciente no consultório, o procedimento mais comum é analisá-lo da forma como ele chegou ali. Dessa forma, é preciso entender: os sintomas que ele apresenta, a intensidade das manifestações sintomáticas e há quanto tempo estão incomodando. 

Porém, para oferecer um atendimento completo, o mais indicado é ter uma visão integrada de todos os aspectos de cada caso.

Cada paciente tem seu contexto, tanto dentro quanto fora da clínica, que deve ser analisado pelo médico a fim de se chegar a um diagnóstico preciso. O estilo de vida de cada um conta muito nesse quesito. Hábitos alimentares, possuir ou não uma rotina de exercícios e até mesmo condições de moradia são fatores determinantes para a saúde de uma pessoa.

Além disso, o histórico médico também é fundamental. Busque saber os medicamentos já tomados, assim como os tratamentos e diagnósticos pelos quais o paciente já passou. 

Se ele já tiver sido atendido na sua clínica, isso pode ser facilmente conferido no prontuário eletrônico, o que dá muito mais agilidade e qualidade para o seu atendimento.

Justamente por saber disso, um bom médico se atenta a todos os detalhes para descobrir a fonte do problema e tratá-lo de maneira eficaz, além de ter subsídios para até mesmo evitar problemas de saúde futuros, com a medicina preventiva.

4. Ir além do óbvio com um atendimento humanizado

Ao descreverem seus sintomas para o médico, muitos pacientes levam em conta apenas o que estão sentindo no momento. Nisso, há grande possibilidade de eles se esquecerem ou simplesmente deixarem de lado sinais que não consideram merecedores de atenção.

Por isso, o médico precisa ir além em suas análises, para buscar e detectar queixas ocultas que podem estar ligadas direta ou indiretamente ao caso do paciente. 

Isso permite um diagnóstico muito mais completo e, consequentemente, ajuda na indicação de um tratamento mais efetivo, levando em conta o histórico de enfermidade apresentado.

Para conseguir essa noção mais aprofundada, é essencial contar com um atendimento humanizado e com a empatia de que falamos. Converse francamente com seu paciente, mas sem julgamentos, mostre-se aberto para ouvir suas queixas e tente descobrir o que ele precisa.

5. Estar por dentro das últimas tecnologias para a sua especialidade

Um bom profissional de saúde sempre está adquirindo novos conhecimentos. Seja dentro da sua especialidade médica ou a respeito das tecnologias que a rodeiam. Afinal, manter-se atualizado é essencial para oferecer um atendimento médico de qualidade.

Sendo assim, um médico que exerce sua profissão com excelência deve sempre estar a par das últimas novidades em descobertas científicas, tratamentos e técnicas de diagnóstico. Uma excelente forma de correr atrás desse conhecimento é participar de congressos promovidos por especialistas da área.

Outra forma de estar em contato com essas informações é assinar newsletters de sites especializados. Essa é uma maneira prática de um médico receber notícias periódicas sobre sua área de atuação e ficar por dentro dos últimos passos da medicina, muitas vezes de forma gratuita.

Mas o conhecimento técnico é só uma parte do que significa estar por dentro das últimas inovações da área. Pois além das questões que envolvem o avanço nas pesquisas relacionadas à medicina de fato, há também as novidades que surgem no campo da administração e gestão.

Essas tecnologias são muito úteis especialmente para quem possui seu próprio consultório médico ou tem planos para atuar de forma autônoma.

Todos os anos surgem novas ferramentas tecnológicas e atualizações que auxiliam na produtividade de uma clínica ou consultório, otimizando seu trabalho e resultando em uma imensa economia de tempo e energia que podem ser empregados em tarefas mais importantes, como o próprio atendimento médico.

Portanto, saber usar a tecnologia é muito importante para conseguir trabalhar de maneira alinhada com as últimas tendências organizacionais do mercado, além de oferecer um serviço mais cômodo e completo para o paciente.

Mas, para que o ciclo se complete, não basta apenas conhecer as ferramentas. É preciso, também, implementá-las. Somente assim médicos, pacientes e demais profissionais que trabalham na clínica ou consultório conseguem se beneficiar plenamente com as inovações tecnológicas.

O ClinicWeb é um ótimo exemplo de software de gestão para médicos, desenvolvido especialmente para facilitar a rotina de trabalho em clínicas médicas e consultórios. 

Com ele, é possível organizar as consultas agendadas utilizando a agenda online e acompanhar o tratamento do paciente com o prontuário eletrônico, por exemplo.

E para facilitar o trabalho do médico e paciente, o ClinicWeb permite a utilização das prescrições digitais, auxiliando tanto no atendimento presencial quanto no exercício da telemedicina.

Tudo isso com a segurança e confiabilidade que todo médico precisa para oferecer a seus clientes um atendimento personalizado e, é claro, eficiente. Isso porque, com essas ferramentas em mãos, o profissional pode se concentrar em cada detalhe da consulta para entregar os melhores diagnósticos e opções de tratamento a seus pacientes.

Fale com um de nossos especialistas e saiba ainda mais sobre como oferecer um atendimento de qualidade a seus pacientes: